Publicado em: 12/03/24

O que são interações medicamentosas ?

Interações medicamentosas é toda e qualquer interferência que pode ocorrer reduzindo o efeito do medicamento, anulando ou potencializando os efeitos desses medicamentos e de outros que estejam na prescrição do paciente. Dessa forma, a interação pode ser maléfica quando reduz a eficácia, podendo ser prejudicial e estar associado a eventos graves ou fatais. Pode ser benéfica quando ela já é esperada e intencionada. Nas interações farmacodinâmicas, um fármaco modifica a sensibilidade ou a resposta dos tecidos a outro fármaco, por ter o mesmo efeito (agonista) ou efeito bloqueador (antagonista). Habitualmente, esses efeitos ocorrem no nível do receptor, mas podem ocorrer no nível intracelular.

Nas interações farmacocinéticas, geralmente, um fármaco modifica a absorção, a distribuição, a ligação às proteínas, a biotransformação ou a excreção de outro fármaco. Assim, ocorre a modificação da quantidade e a persistência do fármaco disponível nos locais dos receptores. As interações farmacocinéticas alteram a magnitude e a duração do efeito, porém não o tipo do efeito. Esse tipo de interação é, com frequência, previsível com base no conhecimento dos fármacos individuais ou detectado pelo monitoramento das concentrações dos fármacos ou dos sinais clínicos.

Como podemos atuar na análise da prescrição médica e prevenção de interações medicamentosas?

Muitos pacientes fazem uso de diversas medicações em sua prescrição. A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua como polifarmácia o uso rotineiro e concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica) por um paciente. Habitualmente o número de medicações administradas durante o período de internação vai muito além disso.

Vale ressaltar que interações medicamentosas não acontecem apenas entre medicamentos, ocorrendo também entre medicamentos e alimentos, entre medicamentos e suplementos alimentares. Sendo assim, a atuação do farmacêutico clínico é de suma importância na segurança do paciente e na prevenção de eventos adversos.


Dentre as atribuições do farmacêutico clínico, a análise minuciosa da prescrição médica inclui:

  • acompanhamento de resultados de exames laboratoriais e infecciosos;
  • cálculos e revisão de doses medicamentosas;
  • análise de via de administração compatíveis;
  • análise de possíveis interações medicamentosas;
  • atuação na desinvasão de dispositivos;alteração de via de administração;
  • desprescrição de medicamentos com o objetivo de reduzir o uso desnecessário de medicamentos;
  • monitoramento e acompanhamento do paciente com possível interação medicamentosa;


Muitos pacientes fazem uso de diversas medicações em sua prescrição. A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua como polifarmácia o uso rotineiro e concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica) por um paciente. Habitualmente o número de medicações administradas durante o período de internação vai muito além disso.

Vale ressaltar que interações medicamentosas não acontecem apenas entre medicamentos, ocorrendo também entre medicamentos e alimentos, entre medicamentos e suplementos alimentares. Sendo assim, a atuação do farmacêutico clínico é de suma importância na segurança do paciente e na prevenção de eventos adversos.


Dentre as atribuições do farmacêutico clínico, a análise minuciosa da prescrição médica inclui:

  • acompanhamento de resultados de exames laboratoriais e infecciosos;
  • cálculos e revisão de doses medicamentosas;
  • análise de via de administração compatíveis;
  • análise de possíveis interações medicamentosas;
  • atuação na desinvasão de dispositivos;alteração de via de administração;
  • desprescrição de medicamentos com o objetivo de reduzir o uso desnecessário de medicamentos;
  • monitoramento e acompanhamento do paciente com possível interação medicamentosa;


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Quando acontecem respostas clínicas inesperadas, os médicos devem determinar as concentrações séricas de fármacos selecionados que estão sendo ingeridos, consultar a literatura, farmacêutico clínico e ajustar a dose até a obtenção do efeito desejado. Se o ajuste de dose não for eficaz, substitui-se o fármaco por outro que não interaja com os que estão sendo ingeridos.
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